Assim como nós, todos as emoções possuem uma função muito importante.
Há uma enormidade de conceitos sobre emoção. Alguns se concentram mais no processo cognitivo enquanto outros enfatizam mais o social ou fisiológico.
“As emoções são fenômenos expressivos e de propósitos de curta duração, que envolvem estados de sentimentos e ativação, e nos auxiliam na adaptação às oportunidades e aos desafios que enfrentamos durante eventos importantes de nossas vidas. É um constructo Segundo Reeve, 2006, p.191
Segundo a física quântica – chamada atualmente de Nova Ciência, entende-se como emoção, a união do sentimento com o pensamento.
Desde muito pequeninos aprendemos a decodificar o mundo com os olhos de quem nos guia naquele momento. Conforme vamos crescendo, nos identificamos ou não com aquele padrão aprendido.
Vamos crescendo e experienciando a vida, seguindo o que aprendemos ou abrindo novas oportunidades a novos conhecimentos. Dependendo da escolha que fazemos podemos ou não potencializar as situações que vivemos, a partir da forma que a materializamos em nossa frente.
Muitas vezes, ficamos presos a padrões, crenças, estruturas, como queira chamar, e não nos permitimos sair no lugar em que estamos para olhar o que está diante de nós sobre uma nova perspectiva.
Quanto mais rígidos, perfeccionistas, nos tornamos, mais dificuldade temos de imprimir um movimento nesse sentido.
Vamos falar do Medo
Sua funcionalidade é a preservação da vida, objetivando antecipar os danos físicos ou psicológicos. Temos uma parte do nosso cérebro que chamamos de reptiliano, pois implica em um cérebro de circuitos fixos como nos répteis, por ser mais primitivo. E quando nos percebemos em perigo é essa área que acionamos, gerando um ato reflexo de luta-fuga ou congelamento. Ambas respostas devem trazer vantagens adaptativas, inclusive o congelamento, que possui o propósito biológico de tornar-se desinteressante ao predador.
Na mesma lógica darwiniana, as respostas fisiológicas geradas pelo medo como: sudorese, taquicardia, visão turva etc. possuem igual função adaptativa, predispondo ao organismo a adaptar-se conforme o estímulo desencadeante (Caminha,2005)
Você deve estar se perguntando, mas o que aciona esse sentimento dentro das pessoas?
E eu te respondo – A forma como você dá significado às coisas que materializa a sua frente.
EX: Se eu, independentemente de como isso se estabeleceu dentro de mim, acredito que barata é um bicho nojento e que se encostar em mim irá me “contaminar” e eu não saberei como me defender, o que acha que irá acontecer?
Nossos pensamentos são essenciais nesse processo de alinhamento de nossas emoções.
E isso começa a partir do momento que existimos!
Se eu entendo que o mundo é muito perigoso, qualquer ação minha de interação com esse mundo será desgastante. E assim, vou fortalecendo minhas redes neurais e propagando essa informação no meu cérebro.
Se eu acredito que sou assim devido a genética de minha familia, me coloco numa posição de refém desse processo que entendo que é fixo. É como se dissesse para o cérebro – “Carinha, você vai precisar ficar mais alerta do que nunca, pois será sempre assim” e cada vez mais ele irá se esforçar nessa missão de salvar sua vida. Assim você aciona alarmes internos que são disparados a qualquer micro acontecimento fora do padrão que sua mente está acostumada. E nesse momento estamos falando do Pânico, um medo desproporcional, irracional e persistente.
O Pânico é como se o seu celular tivesse quebrado e o alarme do seu relógio tocasse sem parar a qualquer momento, sem que tivesse programado.
Para lidarmos como o nosso MEDO em suas diversas formas, precisamos ser observadores de nós mesmos. Observar como meus olhos estão vendo o que está diante de mim nesse momento presente.
Precisamos estar conscientes se o que enxergamos, objeto, pessoa ou situação, está em equilíbrio com o que vemos, com o que em milésimos de segundos editamos a partir de nossa história e, consequentemente, damos significado.
É a partir dessa consciência que iremos trazer luz às nossas amarras internas. E quanto mais nos aproximarmos daquilo que nos gera um desconforto mais temos a oportunidade de criar novas redes neurais. Redes neurais positivas a partir de novas experiências, sendo agentes de nossa transformação, para viver uma vida mais harmônica dentro de nós mesmos.
“ A cada dia tenho a oportunidade de criar uma nova versão de mim mesma “
Do meu coração para o seu coração
Um dia sem um sorriso dado sem algo novo aprendido ( mesmo uma simples palavra), sem um bem ao próximo executado (não vale apenas o desejado ) foi e será sempre um dia perdido. Belo texto, sem bem o que é conviver com a síndrome do pânico
Gratidão meu amor por compartilhar um pouquinho de ti.
Beijo no seu lindo coração !!!!!